As nossas mães, avós etc têm um vocabulário curioso, na maioria das vezes. É uma espécie de fenômeno recorrente a cada geração. A coisa não depende só de onde o "parente" vem. Vários fatores contribuem para a realização do fenômeno. Nesses fatores podem estar inclusos:
- A idade da criatura;
- O grau de simpatia;
- O grau de criatividade;
E por aí vai...
Mas não é só o vocabulário: o sistema do fenômeno é muito mais complexo. Podem ser formuladas frases que não são agramaticais somente pela capacidade de formular a uma imagem surreal, porém inteligível em nossos cérebros e mentes. Alguns exemplos:
- "Fulano" não vale o que a gata enterra!(Qual o problema com o GATO; o que a GATA enterra que o GATO não enterra?)
- Quem pariu Matheus que o embale! (Não sei porque o Matheus da frase sempre me pareceu conter um "TH", ao invés do brasileiríssimo "MATEUS".
- Em casa de ferreiro, o espeto é de pau.
- Em terra de cego, quem tem um olho é rei. (Me impressiona a capacidade dessas pessoas imaginarem uma possível "TERRA DE CEGO"; Saramago que se cuide.)
- Em rio de piranha, jacaré nada de costas.
- Benze a Deus!
Olha, valha-me Deus, é cada uma que me aparece!
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